O primeiro álbum da banda foi lançado em 1980 e foi um sucesso comercial e de crítica. A banda abriu os concertos do Kiss na turnê europeia do álbum Unmasked, e também abriu diversos concertos do Judas Priest e tocando ao lado do UFO no Reading Festival que ocorreu naquele mesmo ano na Inglaterra.
Em 1981, o Maiden lançou seu segundo álbum, intitulado Killers, contendo os primeiros grandes sucessos da banda. Com o aumento de sua popularidade, eles foram introduzidos à audiência nos Estados Unidos. Killersficou marcado como um dos álbuns mais rápidos e pesados da banda.
O Iron Maiden nunca foi conhecido por usar drogas, e eram extremamente perfeccionistas no palco e estúdio,e em 1982, com The Number of the Beast. Este se tornou o álbum mais aclamado da banda, bem como o mais vendido, com 16 milhões de cópias mundialmente.[16] Canções conhecidas do álbum incluem os singles "The Number of the Beast" e "Run to the Hills", bem como "Hallowed Be Thy Name", presente em todos os shows desde seu lançamento até 2012. Foi nessa época também que alguns grupos religiosos começaram a acusar a banda de ter um cunho satânico, afirmando que as letras do Maiden estavam repletas de cantos demoníacos, invocando o demônio e vandalizando a mente da juventude. Toda essa polêmica surgiu por causa da canção "The Number of the Beast", pois foi justamente a ilusão explícita ao Número da Besta (666) que fez a trilha fazer sucesso. Mas na verdade a canção foi feita a partir de um pesadelo que o baixista Steve Harris teve após ver o filme A Profecia 2.
Após o sucesso de The Number of
the Beast, a banda adquiriu prestígio internacional, ganhando status de
estrelas do rock.
Em janeiro de 1983,
o grupo viajou para as Bahamas, onde gravaram o disco Piece of Mind, lançado em maio daquele ano. Com uma pegada
mais psicodélica, instrumentos
com som mais abafado, o álbum trazia os singles "Flight of Icarus" e "The Trooper", bem como canções mais progressivas como
"To Tame A Land" e "Quest For Fire". O álbum também marcou
o primeiro de três consecutivos gravados no Compass Point Studios. O
álbum também parodiava as acusações de satanismo com uma mensagem escondida na
canção "Still Life", que possui McBrain imitando o ditador Idi Amin Dada e arrotando, tocada de trás para frente.
O álbum seguinte, Powerslave (1984), também foi sucesso de vendas, e
tornou-se um dos álbuns mais bem recebidos pelos fãs. Os singles "Aces High" e "2 Minutes to Midnight"
foram bem sucedidos, e as faixas "Powerslave" e "Rime of the
Ancient Mariner" também eram tocadas em shows . A World Slavery Tour foi
a maior turnê da história do Iron Maiden. Nenhuma banda tinha, até então, uma
produção de palco como nesta turnê, onde se tinham sarcófagos, pirâmides, esfinges, pinturas até no chão e um Eddie-múmia gigante, com mais de dez metros de altura. Live After Death (1985) representou o primeiro registro ao vivo da banda.
A banda tocou para grandes audiências na América do Sul, Ásia, Austrália e Estados
Unidos, e teve suas primeiras
apresentações no Brasil (para o festival Rock in Rio) e em Portugal (com shows em Porto
e Cascais).
O álbum seguinte foi Somewhere in Time (1986), no qual a banda decidiu inovar, fazendo
experiências utilizando guitarras sintetizadas pela primeira vez, Somewhere in
Time não é um álbum conceitual, porém
todas as suas músicas tem uma temática relacionada a viagens, longas jornadas e
tempo. O disco incluía os
singles "Wasted Years"
e "Stranger in a Strange Land".
Em 1988,
mais uma vez, a banda tentou algo diferente para o seu sétimo álbum de estúdio,
Seventh Son of a Seventh Son.
Este é um álbum conceitual,
mostrando a história de uma criança que nasceu com dons sobrenaturais. O disco
foi parcialmente baseado no livro The Seventh Son de Orson
Scott Card. Foi o disco mais
experimental do Maiden até hoje, e é muitas vezes lembrado como o fim dos "tempos
de ouro" da banda. Uma grande turnê se formou ao longo de 1988,
tendo como bandas de abertura, Guns N' Roses, Megadeth e Metallica, durando 8 meses e 101 shows pela América do Norte
e Europa. Todos os quatro singles do álbum alcançaram o top 10 da parada
inglesa.
Em 1990 o Iron Maiden lançou No Prayer for the Dying. Esse álbum voltou com um
Maiden mais pesado e cru que os do "tempo de ouro", mas as letras
foram consideradas mais fracas e simples, e a música não parecia tão
desafiadora como nos álbuns passados. O vocalista Bruce Dickinson também começou com
algumas mudanças no timbre de voz. Mesmo com todos esses imprevistos, o álbum fez
sucesso e teve diversos compactos bastante tocados como "Holy Smoke" e "Bring Your
Daughter... to the Slaughter", canção composta por Bruce para o
filme A Nightmare on
Elm Street 5: The Dream Child que se tornou o único single do
Maiden a encabeçar as paradas britânicas.
A turnê do disco durou um ano, de
setembro de 1990 a setembro de 1991, e teve 118 shows pela América do Norte,
Europa (inclusive Portugal) e Japão, antes da banda retornar a estúdio para
gravar Fear of the Dark.
Lançado em 1992,
Fear of the Dark teve uma recepção melhor que No Prayer for the Dying,
indo bem nas paradas britânicas, chegando ao 1º lugar nos chats. Os singles
"Be Quick or Be Dead",
"Wasting Love", e "From Here to Eternity"
foram bem-sucedidos, a canção "Fear of the Dark" se
tornou uma das mais conhecidas da banda e a canção anti-guerra "Afraid to
Shoot Strangers" permaneceu na set list por sete anos e voltou
surpreendentemente em 2012, na Maiden England World Tour.
O ápice da turnê de Fear of the Dark foi em agosto de 1992, quando a
banda foi convidada novamente para ser headliner do famoso festival "Monsters
of Rock", realizado em Donington, na Inglaterra.
Mesmo com o metal perdendo espaço
para o grunge em 1992, os Maiden continuavam a encher estádios em
todo o mundo. A turnê do disco durou de junho a novembro de 1992, com 68 shows
que passaram novamente pelo Brasil.
Em
1993,
Bruce Dickinson saiu do grupo para seguir sua carreira solo. Sua despedida da
banda foi em
28 de agosto de 1993, sendo filmada pela
BBC,
transmitido para todo o mundo ao vivo e lançado em vídeo com o nome de
Raising Hell. Após sua
saída, foi lançado o álbum ao vivo
A Real Dead One.
Para substituir Bruce, em 1994
houve testes para escolher o novo vocalista do Iron Maiden. O vencedor da
disputa foi o Blaze
Bayley. Blaze mostrava um
vocal semelhante ao de Bruce, porém um pouco mais sombrio, e por isso algumas
canções na banda seguiram um aspecto sombrio para combinar com seu timbre de
voz.
A decisão não agradou os fãs, que já
estavam acostumados com o vocal marcante de Dickinson. Após uma parada, a banda
retornou em 1995 com o álbum The X Factor.
O disco teve dois singles, "Man on the Edge" e "Lord of the Flies",
e a faixa de abertura, "Sign of the Cross", a última com onze
minutos, cantos gregorianos e
alterações bruscas de andamento, permaneceu no setlist da banda pelas próximas
três turnês. A turnê passou por locais nunca visitados pelo Maiden antes como África do Sul, Israel e outros países asiáticos, e passou novamente por
Brasil e Portugal.
A
banda gastou a maior parte do ano de 1996 viajando, voltando ao estúdio e
desenvolvendo o álbum seguinte, Virtual XI. Contudo, o vocal de Bayley ainda estava
bastante diferente para o gosto dos fãs. Isso levou a grande parte do público a
não comprar o álbum e Virtual XI não foi um sucesso, sendo o primeiro
álbum da banda sem atingir a marca de um milhão de vendas pelo mundo, o que,
junto com constantes deslizes vocais ao vivo, acabou sendo a senha para a saída
de Bayley.
Em 1999, a banda anunciou que Bruce Dickinson e o
guitarrista Adrian Smith estavam retornando, o que significava que a formação
clássica estava de volta, com a adição de Janick Gers, que Smith pediu para
continuar.
Em 2003 foi lançado Dance of Death, que
ganhou disco de
ouro em diversos países, O
conjunto também conseguiu promover alguns vídeos musicais na MTV trazendo novos fãs para
a banda. Tanto Brave New World quanto Dance of Death foram
considerados pelo site Metal-Rules.com como os melhores álbuns de Metal de 2000 e 2003.
Em 2005, o Maiden anunciou uma turnê em
comemoração aos 25 anos do lançamento do primeiro álbum e o trigésimo
aniversário da primeira formação. A banda foi para a turnê mundial para
divulgar seu novo DVD, intitulado The Early Days, em que
o grupo celebra as músicas do período de 1976-1983. Também foi lançado um
álbum ao vivo gravado na turnê do Dance of Death intitulado Death on the Road, que mais tarde foi lançado em DVD.
Em 2006 a
banda lança o décimo quarto álbum de estúdio, A Matter of Life and Death, com canções mais longas que o
habitual. Este álbum foi considerado pela crítica especializada como um dos
melhores álbuns já feito pela banda.
Em 2007, a banda faz uma turnê batizada de A
Matter of the Beast Tour, comemorando os 25 anos de lançamento do The
Number of the Beast. Em
agosto do mesmo ano a banda anuncia a próxima turnê que se chamará Somewhere Back In Time World Tour, que vai ser uma volta
ao passado, onde a banda executará apenas canções dos anos 1980.
Em fevereiro de 2008,
inicia-se a Somewhere Back In Time World Tour na India, e a bordo do
Ed Force One (um Boeing 757
customizado pilotado por Bruce Dickinson), passaram por muitos países
(incluindo o Brasil, em 2008 e 2009), tocando para mais de 3 milhões de pessoas
em estádios e arenas. O filme Flight
666 chega aos cinemas mostrando como é a vida da banda na
estrada durante a primeira perna da tour de 2008. Em 15 de março de 2009, no Autódromo
de Interlagos, em São Paulo, a banda realizou
o maior show da história do estado, tendo os organizadores estimado em 63 mil
espectadores.
O album The Final Frontier foi lançado em
agosto de 2010, e estreou no topo das paradas de 30 países. O álbum marcou um
retorno da banda ao Compass Point Studios para as gravações. A turnê passou em
2011 pelo Brasil e por Portugal.

Eddie o Mascote
O mascote da banda é um morto-vivo chamado Eddie the Head. Ele aparece nas capas de todos os álbuns e
singles do Iron Maiden, o único single que não aparece o Eddie na capa é a
canção "Wasting Love". Eddie é originalmente
criação de Derek Riggs, mas já teve traços de vários
artistas, como Melvyn Grant no álbum Fear of the Dark. Ele também estrelou um jogo de tiro chamado Ed Hunter, além de diversas histórias em quadrinhos.
A banda tinha originalmente uma
grande máscara (Noh) de uma carriola que ficava embaixo das baterias nas
apresentações, e que por tubos soltava sangue falso (tinta vermelha) pelo
nariz, sujando todo o cabelo do baterista Doug Sampson. A máscara foi batizada de "Eddie, a
Cabeça" (Eddie the Head) e
acabou se transformando no mascote da banda. Acabaria ganhando um corpo somente
a partir da capa dos primeiros compactos.
Uma curiosidade é que o personagem
do jogo Brütal Legend, Eddie Riggs tem seu
primeiro nome em homenagem ao mascote, e o sobrenome em homenagem ao seu
criador (Derek Riggs).
Formação atual
Ex-integrantes
Álbuns